Hoje, silêncio!
Sigo agora, em um silêncio imerso,
talvez, esperando um novo momento.
Sigo agora, ao sabor do velho vento,
nos ditados da pena, o mesmo verso...
Embalsama-me o corpo, a saudade.
Fogem os instintos, antes despertados,
em velhos poemas, todos já guardados.
Resta-me, então, a torpe animosidade...
Espero amanhã verso mais sorridente.
Mesmo na ausência, um coração sente,
toda a desesperança que a boca mente...
Dispersa ao vento, essa poesia segue.
Ditará o novo dia, não há quem negue,
que o poeta a declamará alegremente...
Oswaldo Genofre
Sigo agora, em um silêncio imerso,
talvez, esperando um novo momento.
Sigo agora, ao sabor do velho vento,
nos ditados da pena, o mesmo verso...
Embalsama-me o corpo, a saudade.
Fogem os instintos, antes despertados,
em velhos poemas, todos já guardados.
Resta-me, então, a torpe animosidade...
Espero amanhã verso mais sorridente.
Mesmo na ausência, um coração sente,
toda a desesperança que a boca mente...
Dispersa ao vento, essa poesia segue.
Ditará o novo dia, não há quem negue,
que o poeta a declamará alegremente...
Oswaldo Genofre