O OUTRO EU DO POETA
Se o poeta é um fingidor
Não importa
Basta que abra as portas da imaginação
Deixe fluir a emoção
Pra em outro se transformar
Ele finge tão convincente
Que na maioria convence
Ser outro e não seu eu
O poeta se permite ser outro
Sem sê-lo na essência
Mas com coerência
Com poesia
Com lirismo
Em prosas e versos ele desfia palavras
Em vasos de alabastro ele eterniza poemas
E cria...recria...inventa...existe
(Vera Helena)
Vitória/ES -Em 10/03/10 -
Poema escrito e postado na Com. POEMAS Á FLOR DA PELE - no Orkut
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