A noite era fria,
Garoa intensa
Clima um tanto sinistro...
Esgueirava-se aquela sombra,
Sei lá por onde... Que sombra?
Não vejo sombra!!
Minh’ alma vestiu-se de medo
O corpo trêmulo
Olhos esbugalhados...eu temente...
Enregelada, quase sem vida.
Essa profusão de alucinações
A a engolir o escarlate do meu sangue,
deixou-me inerte...
E ao nascer do dia, com
os raios multicores do sol
senti-me viva outra vez!
Oh Deus! Tudo não passou de espúrio!
O que a mente não faz?
O medo é a medida do pensar!
Diná Fernandes!