SUTIL ALMA DE POETA

Quem é, oh poeta!

Que surge do nada,

Que em cada verso soletra,

Amor e dor, à rima atada.

Quisera sabê-lo mais, seu mundo,

Mas da alma não se extrai o sumo,

Cada palavra apenas extrai do fundo,

Pouco da vida que traça-lhe o rumo

Intriga, confunde, encanta...

Não se sabe o que lhe vai ao íntimo,

Ora chora em versos, ora canta.

Meandros da mente, caminhos,

Despertado do inerte inconsciente,

Deslancha em poesia, os seus carinhos.

Celêdian Assis
Enviado por Celêdian Assis em 09/03/2010
Reeditado em 07/02/2015
Código do texto: T2128224
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