Impulso indomável
 
Pela noite, do desejo, os clamores;
voraz, a vontade, pelos poros emana,
rasgando meu peito, a galope, insana;
selvagem, forte, esquece os pudores.
 
Meus olhos fecham. Este impulso,
cada vez mais, torna-se indomável...
que a entrega ao prazer, de inevitável,
sem mais controle, rouba meu pulso.
 
Ao clamor, pelo prazer o corpo fala.
sem regras, mãos descobrem o segredo.
Perversa, a vontade ainda não se cala...
 
Por mais uma vez, o mesmo caminho;
no segundo ato, ainda o mesmo enredo.
Quem sabe, um dia, terei seu carinho...
 
 
Oswaldo Genofre
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 08/03/2010
Código do texto: T2127841
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