Impulso indomável
Pela noite, do desejo, os clamores;
voraz, a vontade, pelos poros emana,
rasgando meu peito, a galope, insana;
selvagem, forte, esquece os pudores.
Meus olhos fecham. Este impulso,
cada vez mais, torna-se indomável...
que a entrega ao prazer, de inevitável,
sem mais controle, rouba meu pulso.
Ao clamor, pelo prazer o corpo fala.
sem regras, mãos descobrem o segredo.
Perversa, a vontade ainda não se cala...
Por mais uma vez, o mesmo caminho;
no segundo ato, ainda o mesmo enredo.
Quem sabe, um dia, terei seu carinho...
Oswaldo Genofre
Pela noite, do desejo, os clamores;
voraz, a vontade, pelos poros emana,
rasgando meu peito, a galope, insana;
selvagem, forte, esquece os pudores.
Meus olhos fecham. Este impulso,
cada vez mais, torna-se indomável...
que a entrega ao prazer, de inevitável,
sem mais controle, rouba meu pulso.
Ao clamor, pelo prazer o corpo fala.
sem regras, mãos descobrem o segredo.
Perversa, a vontade ainda não se cala...
Por mais uma vez, o mesmo caminho;
no segundo ato, ainda o mesmo enredo.
Quem sabe, um dia, terei seu carinho...
Oswaldo Genofre