Percorrendo espaços sombrios catárticos
Lastimado belo, nuvens aspirando fungos
Pisando gélidas pedras cercando musgos 
abatendo olhar apalpando viveres caóticos...

Fitando gredas,segue corroendo submundos
Apartando flatos de momentos enigmáticos
Na negra insanidade nadando os protótipos
Abrolhando as plagas, proliferando segundos

Na busca gritante da analgésica dos sucos
Amontoando gravetos dos nervos difusos
Movimentam-se neurônios mofados loucos
Sugando sumo,sorologia poética dos ilusos...

Arraigados aos cachos versejando profusos
Colhidos nos versos do abandono de poucos
Filosofias purgadas, no inferno dos verdugos
Que açoitando linhas chibatam gritos roucos...

“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
9/8/2006 


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Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 09/08/2006
Reeditado em 09/08/2006
Código do texto: T212596