Antes dele...
Nascem poemas sujos que me lavam
e levam
e trazem!
Declamo-os para o meu mundo imundo,
colho as flores de tudo,
nos beija-flores de minha sensibilidade.
Morrem poemas no mundo, que não são meus
e fogem
e zombam.
Não os declamo porque suas palavras não me distraem.
Suas saias viram bandeiras!
Eu renasço, seguro o estandarte e parto
a sonhar com um tal destino insone e lisos disparates...
que antes de nascerem me afagam