Rapport

Ver o mundo de todos os jeitos

Sentir o mundo com todos os gostos

Pegar o mundo com a força de sua mão

Apertar até explodir em um big bang

e ver se formar um nebulosa da alma

Ser tudo e todos em todos os tempos

Para cada momento se refazer e renascer

Criando um novo ser cada vez mais livre

Cada vez mais longe de si mesmo

É a metafísica do poeta de se envolver com o mundo

e ficar alheio á ele, afogado em si mesmo

No rio tranquilo da alma, onde as palavras são infinitas.

E aguardam para surgir, livres, atemporal...

O poeta não cria à poesia, ela vive livre alma de cada ser

Os homens que se entregam à ela viverão a eternidade em minutos

Os que a abafam dentro de si, serão tão efêmeros quanto à vida.

E passarão sem ter vivido à verdade intensa que transcende religiões...

Aos que vivem à poesia sabe que não vale a pena esperar a eternidade

Ou o paraíso,

Eles sabem encontrar o infinito em cada momento

Sentir o paraíso quando se entregam no amor e na forma de se encontrar...

Com o mundo, com você e consigo no centro de sua própria poesia.