Quem dirá o saber conhecer a voz
As vistas e as voltas dos tempos...
No fiel arremesso da vida presente...
No silêncio oculto de outras vidas...
O gigante braço se faz providente...
Quem dirá o saber conhecer a voz...
Quem se mostra e se salva pelos dias...
Quando a razão é quem pode dizer...
A sustentação das vozes sadias...
Quando até mesmo a ordem é dada...
Ou como sendo até dita não é real...
As precauções são as vozes que falam...
Porque a palavra é desfeita e irreal...
Como ditada pelos pensamentos carnais...
Sem as sêmolas das sementes santas...
Pela falta do amor que somente destrói...
Pela desordem que jamais constrói...
Neste mundo quem se salva sabe lutar...
Ataca com perseverança e pode afastar...
Porque somente a retidão é quem produz...
A eterna voz que dita a ordem que traduz...