Cinzas
De cinzento, se vestiu a noite sombranceira.
Ao longe, o choro lacinante, de uma carpideira.
Um corpo jaz ali, finado!
Fora o coração, que lhe haviam despedaçado.
Vivera em ondas e vagas revoltas,
No mar da sua própria intranquilidade!
Ali, jaz um corpo de mulher incompleta!
Ali, jaz a alma de uma falsa poeta!
Aproximo-me, tento tocar-lhe...
E, para meu temor e apreensão,
Dou-me conta, que sou eu,
Que ali jaz, naquele caixão!!!
De cinzento, se vestiu a noite sombranceira.
Ao longe, o choro lacinante, de uma carpideira.
Um corpo jaz ali, finado!
Fora o coração, que lhe haviam despedaçado.
Vivera em ondas e vagas revoltas,
No mar da sua própria intranquilidade!
Ali, jaz um corpo de mulher incompleta!
Ali, jaz a alma de uma falsa poeta!
Aproximo-me, tento tocar-lhe...
E, para meu temor e apreensão,
Dou-me conta, que sou eu,
Que ali jaz, naquele caixão!!!