A DOR DO DIA
o dia dói na alma
o coração finge calma
mas reflete na face
o pungente da dor
a dor do dia não cala
porque o coração não sabe calar
quer falar da ânsia que o oprime
desfaz o nada que não existe
vem desse nada essa dor
vem dessa ânsia um pavor
porque fora do ser um nunca
aninhou-se no alpendre
pelo nunca e pelo nada
não pode haver alívio
pobre alma em pranto
pobre coração dilacerado
dessa dor inclemente
mas sempre presente
extrai a vida seu porvir
não é feliz quem tenta fingir
dói demais a dor do dia
demônios de uma estirpe febril
soltam seus tentáculos abrasados
arrancam o resto de um amor
abraços ao lenho da cruz
marcas nos joelhos impressas
uma folha cai ao chão
branca de um poema deletado
do dia doído um doido
desfaz do destino o dedo
derrota do poeta a dádiva
desgraça derramada da dor
o dia deveras dói demais...
...................................................
.....................................................
na dura dor do dia...
o dia dói na alma
o coração finge calma
mas reflete na face
o pungente da dor
a dor do dia não cala
porque o coração não sabe calar
quer falar da ânsia que o oprime
desfaz o nada que não existe
vem desse nada essa dor
vem dessa ânsia um pavor
porque fora do ser um nunca
aninhou-se no alpendre
pelo nunca e pelo nada
não pode haver alívio
pobre alma em pranto
pobre coração dilacerado
dessa dor inclemente
mas sempre presente
extrai a vida seu porvir
não é feliz quem tenta fingir
dói demais a dor do dia
demônios de uma estirpe febril
soltam seus tentáculos abrasados
arrancam o resto de um amor
abraços ao lenho da cruz
marcas nos joelhos impressas
uma folha cai ao chão
branca de um poema deletado
do dia doído um doido
desfaz do destino o dedo
derrota do poeta a dádiva
desgraça derramada da dor
o dia deveras dói demais...
...................................................
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na dura dor do dia...