Sem o A, novamente
Pouco juízo
De novo, entro nesse mesmo duelo:
vou escrever um soneto, inteiro,
hoje, com muito interesse e desvelo,
sem, dos símbolos, o seu primeiro.
Tolo quem por isso se convenceu,
exprimindo que é impossível, difícil,
ou, sem o desejo de se comprometer,
dizendo, de imperfeito, que desperdício...
Provo, por tudo o que for preciso,
o bom desfecho, do que se discursou,
por este escrito que tem pouco juízo...
Posto isso, nos versos, só sobrou,
como o melhor de todos, o bendito,
este propósito, o seu único quesito...
Oswaldo Genofre
Observação: Este poema foi escrito sem que, em nenhuma de suas palavras, foisse usada a vogal "a".
Pouco juízo
De novo, entro nesse mesmo duelo:
vou escrever um soneto, inteiro,
hoje, com muito interesse e desvelo,
sem, dos símbolos, o seu primeiro.
Tolo quem por isso se convenceu,
exprimindo que é impossível, difícil,
ou, sem o desejo de se comprometer,
dizendo, de imperfeito, que desperdício...
Provo, por tudo o que for preciso,
o bom desfecho, do que se discursou,
por este escrito que tem pouco juízo...
Posto isso, nos versos, só sobrou,
como o melhor de todos, o bendito,
este propósito, o seu único quesito...
Oswaldo Genofre
Observação: Este poema foi escrito sem que, em nenhuma de suas palavras, foisse usada a vogal "a".