Paradigma
 
Nesta inquietude,
na tua ausência, o vazio.
Em tua chegada, a plenitude...
 
Mais que um aperto,
sem ti, um nó no peito.
Ao meu lado, em meu leito,
a doce loucura que consome a alma...
 
Regras?
Todas quebradas!
Do epílogo ao prólogo,
a inversão dos valores,
entre choros e gargalhadas...
 
Das angústias nos afastamos,
com a alegria contagiante,
quando, enfim...
nos encontramos.
 
Ao vencer os limites,
ultrapassamos.
Não mais existe o certo e o errado.
 
Paradigma?
Apenas de ti, mais um enigma...
 
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 10/02/2010
Reeditado em 23/02/2010
Código do texto: T2080549
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