Ainda Você

cerca cErca cercado servidão cera

Sergip-e Aracaju não vou mais

Irene minhas preocupações voam

a sala gira e eu não saí do meio

sirvo servo sErviço certeza cena

Coba-l-e Saps e ninguém mais

mi(ch)ama o fogo mi-aço-ende-a-terro

nas nuvens o ventil-a-dor e eu-u-sei-u

ai, minha mãe, meu peito, minha bunda

meus braços esticados um p(r)ego em cada mão

a madeira é friiia

a escuridão é feia

“o sol é vermeeeelho”

sapato e meia

não andam sozinhos

ai, meu irmão, meu terno de linho

mi-aço-ende uma luz

me mostra o caminho

as lágri(mais) chegam

de longe, de um ninho

que apareceu não sei onde em mim

ai, can-ta-dor

de vi(m)ver, de so(rr)ir de fazer

de chorar, merecer

quan-ta-dor é feliz

quem não torce o nariz

acredita no fio do cab-elo

seg-u(i)rei con-s(c)e-gu-i, eu achei, eu achei

achei você minha mão é de mel

lá vem o moço no meio da estrada

de um lado capim

do outro lado também

ao passar o cavalo no rabo p(r)eguei

na garupa subi

e cuns dois me joguei

precipício do azul

onde secou o pens-ar

quan-t(o)ar consegui

só assim vi você