Vedemos o atum que viramos.

Cercados pelo inoxidável brilho,

Sem um filho dali tirar,

Sem ter medo de ouvir dentro,

Sentados nos olhos e abraçados ao pulmão.

Conferindo cada respiração

E volta o volver eterno desse mundo revólver,

Um que vive voando quando Venta nossa vulva,

Seja ela masculina ou feminina.

Volvo de nossa existência,

O atum que engolimos tinha gente dentro,

Tinha dedo anel caniço e chumbada,

Era um pescador da beirada,

Teve um escorregão em seu futuro,

Com tanta água o telefone não tocou.

Resistiu em forma de ovo,

Do ovo virou fim,

Aquele que seria,

Um talvez novo faraó.