Santuário Menino
Seu corpo leveza,
levedo.
Que leve!
Leve dor
leve!
Não sei se a impureza
travestida de beleza
no plano das idéias,
idos,
éias...
... sol!!!...
Sob nuvens de silêncios e
céus de olhares
representa a verdadeira beleza
revolta e futuresca
advinda dos mares.
Névoas estelares,
vidas costelares,
retalhos de asteróides!
Comportamentos que se opõem ao cotidiano dos humanóides.
Esse sentimento,
sensação,
tato de ar e
olfato de pensamento,
apresentam-te a mim com tapete vermelho,
olhares azuis,
sentimentos nus!
Santuário Menino que toca a alma transformando as relações cotidianas a partir do momento que muda o campo de visão, a linha de foco. Um ver de telescópio com zum no olhar,
sentir,
tocar,
fluir,
fluir-se
Santuário Menino!
Sonho divino!
força,
emoção qual viagem de Platão
idéias,
idéias,
idéias.
És tão divino que não desejo o teu corpo,
não sonho tua pele,
não toco tua boca.
O teu corpo eu imaculo!
Tua pele eu sinto!
Tua boca flutuo!
Os meus toques te envolvem com a fluidez de um rio,
com a inconstância das horas,
com a energia do agora,
com a grandeza do hoje,
com a distância do amanhã.
Sempre lá,
sempre amanhã.
Certo,
exato,
inquetionável mas...
sempre amanhã.