Casa e prisão
E a casa espia em mim o que eu nela não vejo
e os cavodás, na parede expostos,
olham para os nossos medos,
em um assombramento sem respeito,
nos buracos de um pavor sagaz e sem verdade.
Essas cousas sem nome eu nem sei como se chamam,
persuadindo no meu peito como estranha lança
que fura e magoa sem limitar a maldade.
Alagoso é o teu choro de infelicidade,
lambuzando o peito e tecendo saudades
no cárcere teu,na outra casa minha...