“ O SONHO QUE TÚ NÃO ESTAVAS. “

Despertei de manhã, não te vi ao meu lado!

Saí a tua procura numa tal de via que chamavam de láctea.

Na esquina de plutão senti tanto frio sem tua presença,

me cobri com estrela chamada de sol, mas ainda assim era tão frio e

escuro o caminho sem ti.

Haviam tantas pedras me ofuscando a visão e alguns montes

com anéis mal cheirosos que tive de remove-los para não mais me

tirarem teu perfume.

Um tal de Harley me dissera, que tu foras por aqui,

porém ele mesmo procurava outra beleza.

- Que outra beleza. Lhe disse eu. - Não sabes tu que nenhuma beleza maior há na criação?

Mandei-o de volta a teu encontro!

Cheguei a marte. Revirei todos os ventos a tua procura e não estavas.

Em todas as tempestades estendia meu manto e as capturava, e as

interrogava a tua procura, mas elas nada sabiam a teu respeito.

De volta ao caminho.

Encontrei a lua, seu brilho tão fosco que não reluzia por sobre o mar, e o mar sem ti já era

bravo como muitas ondas que a todos os seus moradores, lhes expulsava.

E os abismos dos mares que de tão negros que eram, pois nunca ouviram falar a teu respeito.

E nada mais havia naquela realidade, que me pudesse alegrar.

E eu desgostoso da realidade da vida, voltei a dormir.