Ser...
Ser
Palavras escritas
Remidas de um canto
Vindas de um anjo, santo!
De um parágrafo em risco
Escrito sobre os mimos
Nos frios degraus da catedral
Ser
Cordas sonoras instrumentais
Que soam com as vocais
No dedilho que insiste
Que corrige num deslize
A formula e a reinvenção
Para os olhos, ouvidos e coração.
Ser
Sorte ponderada
Nas horas vagas
De um vagão
Que ringe nos trilhos
Junto à inspiração
Que se veste, ora de um espelho,
Ora de uma emoção
Ser
Quem é!
Ou seremos
A quem foi
Ou fizemos
E despertar onde nascemos
É ser sonho, em pensamento.
...........” Catarino Salvador “.