Holocausto de estrelas!!

Sou um pássaro mutilado
Meu ninho está em cinzas
Afasto essas rosas negras
E este fel
Afasta de mim esse cálice!
Ainda estou exposta a este sentimento...
Torturante...
Inconcluso...
Sou caneta proscrita
Impavidamente ferida
Debato-me e tinjo-me nesse rubro sangue
Esse acalanto desesperado não mais será para mim uma dádiva!
Não mais serei teu prazer insano
Nem em mim irá saciar tua sede
Não mais lambuzarei minhas entranhas em teu sangue pegajoso
Não quero ser mártir de coisa alguma
Mas mato-te em mim agora para viver somente em mim!
Essa paixão agora fenece num holocausto de estrelas!