Do chapéu pra cima
A cabeça é algo bem perto de Deus,
A este senhor de olho na testa atribuímos boas festas e algo mais,
A cabeça que quente não sente a mentira,
Uma ira que de tão boa a gente não larga,
Uma das maiores cabeças que gira,
Um misturador de pensamentos tontos,
A náusea em queda abismo a fora,
E em outrora época um mim.
Hoje se perde por entre os cabelos,
Um cogumelo de crosta espessa,
Um afugento por de trás das pertubações,
Ignições pelo despertar,
Ignições quando deleitamos o ato acordado de um bocejo.
Por tudo isso logo foi audaz,
Veio de longe um rapaz,
Veio e voo mudança,
Trouxe despertar lembrança,
E lá pelo meio do ato
Foram tempos,
Foram postais.