NAVEGANDO
Navego
Em ondas revoltas
Mar adentro...
Na emboscada
Dos pensamentos.
Sem bússola
A direção
Que me assiste
Já se perdeu...
Estou triste!
Arranco
Em um só grito
O que me resta
Sem as arestas...
Neste conflito.
Nada vejo
Nada sinto...
Mas antevejo
O fim da luz
No labirinto!
Obrigadíssima, Helena!
Bjs. Milla
RENDIÇÃO
Minha saudade sai a procurar-te
por caminhos percorridos,
onde deixamos as marcas
dos nossos passos perdidos.
Sou eterno navegante,
repetindo a mesma saga.
Nada descubro na viagem que empreendo
livre de peias e amarras.
Minha mão a ti estendo,
capitulo, sou perjuro...
e, confesso, a ti me rendo.
(HLuna)
E não é que isso ficou lindo?
Obrigada a todos os amigos queridos
que aqui passaram e deixaram seus versos,
enriquecendo a minha escrivaninha!
Beijos
(Milla)
Sob mares revolto
navegamos na esperança,
de que nossos temores
sejam levados pelas ondas
no fundo do nosso intimo
esperamos encontrar,
o equilíbrio para viver cada dia
como amor e esperança na vida
(Felipe F Falcão)
Nas ondas d'onde me escondo,
não consigo ver d'pedra q
ue feriu-me ao tombo.
Meu amor a maré'lta levou,
barco a vela solta ao vento,
minh'alma naufragou.
De mim sobrou apenas d'pena,
tristonhos versos,
d'este mentiroso passado d'encantos,
os desencantos salgados d'hoje.
(Cássia Da Rovare)
"O vento não leva a areia da várzea,
Porque ela bebe a água da chuva".
É assim conosco.
Transformamos em versos,
ao absorvermos sofrimentos
e permanecemos intactas.
Preparadas para a próxima chuva
se insistir em cair.
(Elen Nunes)
Navegando.
Navego por entre as brumas.
É minha eloquente saudade.
Desfaço-me em águas quentes.
Queimando de sois a tua doce imagem.
Refaço-me nos emanados vapores.
Translúcidos transparentes em mim.
Só eu vejo ás cores, violáceas e carmim.
É nuvem nos meus céus.
Sou água na tua lembrança branca.
(Nuvembranca)
No vai e vem de minha rede,
Talvez, aguarde a primavera...
Tenho sonhos a minha espera...
Só falta crer e matar a sede...
(Jacó Filho)
Neste mar em que adentro
Nestas águas
Afogo todas as minhas magoas
E sentimentos
Sou veleiro navegando sem norte
Ao encontro da felicidade
Ou da morte!
(Eurípedes Barbosa Ribeiro)
Nessa imensidão azul vou mergulhar
buscar meu amor no fundo do mar
beijar sua boca e em seus braços descansar.
(Ester Farias de Oliveira)
Navegando navegando
que ti encontro
Neste mar vou ti amar
Entregar-me em teus braços
Pra senpre vou ficar.
(Eudalia Alves Martins)
E o barco da vida segue seu norte
no oceano de amor.
Cruza os mares em busca da felicidade,
enquanto a ternura envolve
a alma do navegante!
(Silvanio Alves)
Do balanço das águas...
Uma suave voz... Me chama...
É o canto da sereia...
Em noite de luar...
Nos amamos na areia...
Daquele infinito mar...
(Dolce Bárbara)
Diante destas belezas
Só me resta a rendição,
Aplaudo com o coração
a todos os participantes,
Descrevendo seus instantes
neste mar da imensidão....
(Miguel Jacó)