L U A N O V A
Sinto o gosto do teu sangue em minha bôca
Meu corpo estremesce de prazer e emoção
Teu coração, aos poucos, vai perdendo a força
E teu corpo, desnudo, desfalece em minhas mãos
Deixo ainda um resto de vida em teu seio
Pois te quero de novo em outra Lua nova
Decansa, dorme, que o Sol logo virá
Quanto a mim… é chegada a hora de ir embora
Afasto a cortina que balança ao toque suave
Lá fora a noite está quente, convidativa
Antes de sair olho teu corpo no lençol vermelho
Queria ficar para sempre, mas o luar me chama