AINDA É TEMPO...
Ainda é tempo
de salgarmos os olhos
numa brisa do mar,
de olharmos o invisível
com um meigo olhar,
de buscarmos a força
no interior da vida...
Ainda é tempo
de reciclarmos o amor
na nudez de um jardim,
sangrar palavras
em obscuros versos,
devorar a vida
em sedentos corpos...
Ainda é tempo,
de plantarmos roseiras
em terrenos minados,
descobrir no irmão
o amigo afastado,
de colhermos emoção
em adormecido universo...
Ainda é tempo,
de entoarmos canções
em vales profundos,
darmos as mãos
em praças rebeldes,
abraçar o mundo
com laços
de amor...
Ainda é tempo
de salgarmos os olhos
numa brisa do mar,
de olharmos o invisível
com um meigo olhar,
de buscarmos a força
no interior da vida...
Ainda é tempo
de reciclarmos o amor
na nudez de um jardim,
sangrar palavras
em obscuros versos,
devorar a vida
em sedentos corpos...
Ainda é tempo,
de plantarmos roseiras
em terrenos minados,
descobrir no irmão
o amigo afastado,
de colhermos emoção
em adormecido universo...
Ainda é tempo,
de entoarmos canções
em vales profundos,
darmos as mãos
em praças rebeldes,
abraçar o mundo
com laços
de amor...