Manifesto das Pulgas
Pequena solitária vulnerável ingênua
Em um mundo das sabedorias enlatadas
Dorme sem conforto és submissa
Tendo como pão o veneno lançado ao chão
Que se espalha para levar-lhe às valas.
Criada por tão pequenos como ela
Para servir e servem sem servir para coisa alguma
Aos que lhe olham dormir nas estradas
Entregando-lhes docentes que não sentem
Que a grande estupidez que entregam não lhes promovem a mover-se na estrada
Designo do eterno.
Informação dada para não perceberem o mistério
Que nada é sério.
Para sempre pulgas
Lambendo a verruga maldita dos pés que pisam na calçada
Tendo as cabeças abertas no vale das massas cinzentas
Espalhadas são levadas direto para os bonecos legatários
Embrulhadas em papel de pão.
E assim Servirem depois
Quem se serve e não reconhece
Que no buraco da calçada
Dorme Pulga sem resmungar
Nestas subidas e decidas acode
Aos que não querem
Abrir mão do mínimo que pode
Para a ascensão de quem no amanhã
Servirá sem nada pedir.
Pequena solitária vulnerável ingênua
Em um mundo das sabedorias enlatadas
Dorme sem conforto és submissa
Tendo como pão o veneno lançado ao chão
Que se espalha para levar-lhe às valas.
Criada por tão pequenos como ela
Para servir e servem sem servir para coisa alguma
Aos que lhe olham dormir nas estradas
Entregando-lhes docentes que não sentem
Que a grande estupidez que entregam não lhes promovem a mover-se na estrada
Designo do eterno.
Informação dada para não perceberem o mistério
Que nada é sério.
Para sempre pulgas
Lambendo a verruga maldita dos pés que pisam na calçada
Tendo as cabeças abertas no vale das massas cinzentas
Espalhadas são levadas direto para os bonecos legatários
Embrulhadas em papel de pão.
E assim Servirem depois
Quem se serve e não reconhece
Que no buraco da calçada
Dorme Pulga sem resmungar
Nestas subidas e decidas acode
Aos que não querem
Abrir mão do mínimo que pode
Para a ascensão de quem no amanhã
Servirá sem nada pedir.