Deserto do Saara
Os céus escurecem, a cálida noite congela,
É noite em plenilúnio monocromática...
O solo e o céu são negros brilhantes,
Seus grãos e estrelas rutilam soberbos...
Os sirocos entoaram fortes e graves,
Obrigando as areias emergirem e com eles dançarem.
Ao longe se ouve o farfalhar de águas cristalinas,
Que deslizam velozes sobre a areia,
Transformam o gáudio das areias dançantes
Em uma tétrica cena de fumaças espectrais,
Que circundavam o esquálido cadáver de Lira,
Descoberto das areias pelas águas cristalinas...