VIAJANTE SOLITÁRIO

Nessa longa estrada que eu ainda tenho a percorrer

sei que cabe somente a mim decidir qual o caminho

o lado do mal está sutilmente sempre a me espreitar

mas sei que no rumo da luz eu nunca estarei sozinho...

Em todos os cantos sempre há o lado negativo

mas só hoje eu consigo verdadeiramente entender

que o mal, com todas as suas investidas e truques

não compensa, hoje eu vislumbro uma luz no fim do túnel...

Vultos sombrios e sinistramente fantasmagóricos

me espreitam a cada esquina, em cada beco escuro

a morte sorri escancaradamente, um sorriso emblemático

mostrando dentes afiados e na mão uma foice prateada...

Folhas secas dançam ao sabor do vento na noite enigmática

a lua cheia, tão bela e com um brilho imensamente encantador

no céu, as estrelas salpicam o negro firmamento de verão

e a noite segue seu curso, seu trajeto, com toda a sua magia...

Nessa árdua caminhada tento dar o que tenho de melhor

aprender com os erros e seguir com o olhar firme no horizonte

viajante solitário sei que sou... mas tenho as minhas proteções

e creio que um dia eu irei finalmente desembarcar na última estação...

Bruno Sacilotto
Enviado por Bruno Sacilotto em 01/01/2010
Código do texto: T2006236
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.