Pá, mãe e adubo
Na praça cada um trouxe sua pá.
Pegamos todas pelos cabelos,
Mãe por mãe enterramos.
Após mãe plantada contam-se alguns meses,
Demora um pouco,
Um tempo mantido fora do museu,
A sequóia da família,
A vida não mais uma ilha,
Não mais um ateu arbusto,
Agora é uma vistosa moita,
Uma matriarca roseira,
Uma parte da pilha,
Uma baboseira.
Hoje esperamos nascer
“Arvrinhas” de cascas sequinhas,
Vamos ver se vira mato.
Veja as moças do recato,
Se a semente é boa,
O terreno,
O solo,
O clima,
Não nasce pé de menina?
“Vamu intão vê se daqui um tempo isso dá sombra”,
Intuito de todo bom e velho playboy.