Fogo-central
Existem rumores que amores se comam,
E comem reféns,
A fé e os bens culturais de uma sociedade,
De cuidar de si acima de tudo e passando por cima de todos.
Um lado ciclista, outro pedalista de fuga.
A velocidade e a fuga das balas,
Compatíveis a necessidades econômicas teatrais,
Tem atrás da piedade a chave tetra, a prática de se perder,
Todo dia suaviza com um 121,
Uma bomba,
E virá outra, e virá mais outra e você já sabe.
Bum!
Lá vai um cu,
Lá vai a bomba,
Comemos os filhos,
A pizza a chegar, o bar a explodir,
Um dia de guerra em nossa alma,
Mas assustávamos quando chovia muito.
Hoje é só pedaço sem susto.
Quando falamos de uma granada explodir,
O fim é só quando o sangue não ti quer mais.