O enigma do espelho
Que pupilas desvendem segredos,
De pecados encobertos na alma!
Que narcisos estourem espelhos
De uma brisa que nunca se acalma...
Enxergar-se na destruição do futuro,
De coríntios queimando as cartas!
De marretas explodindo os muros
Do teu amor ateu que deixou marcas...
Que o beijo em caleidoscópio,
Não reflita esta escura imagem!
Apocalipse fervendo no peito
Destilando da vida a coragem...
Ante as trilhas deste paraíso,
Sobre a sombra da indecisão...
Me desvendo e não ironizo
Das mentiras que camuflam a razão!
Abomino os retrovisores,
Que instigam os passos passados!
De promessas de falsos amores
Entre lágrimas de pesadelos calados...
De espelhos
De beijos
De ilusões
De olhos vermelhos
Que almejam
Compreensão...
Então o enigma se encripta!
E revela fantasias e devadeios...
Liberado ou condenado!
Pelas leis do universo!
Ou pela papoula da verdade...
Então sem receios!
Deixemos os muros em pé...
E usaremos nossas pesadas marretas,
Para explodir os espelhos,
E suas mentiras enigmáticas....
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