Flor solitária
 


E
ra uma minúscula  semente
Que já  sonhava em ser uma flor
Mas fora  lançada num terreno baldio
Onde brotou prematuramente
Tinha a delicadeza e o perfume de  uma flor
Mas ninguém a via como uma flor
Ignorada, murchou no vigor da primavera.
Hoje viça na haste  ereta que a prendeu
Zomba de quem não a colheu
Embriaga-se do vinho amargo de sua seiva
Seu coração está fincado nas raízes
Ainda há esperança...

jambo
Enviado por jambo em 28/11/2009
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