Éden
Meia noite
O silêncio entoa a sua melodia lúgubre
No devasso obscuro minha alma viaja
Percorre caminhos tridimensionais dispara
Esbarra em meus desvairados pensamentos lúbricos
À noite está quente
O ambiente exala um odor característico das orgias febris
O coração, latente
Em meus sonhos delirantes mais vis
Sinto teu coração palpitar
Tua boca lasciva busca o meu corpo sedento
o suor que escorre de nossos corpos brilham como cristais ao luar
E tua alma adentro
Um banquete nos espera
O vinho degela
banho-te com o líquido púrpuro
Inundo-te com meu amor súcubo
Minha lígua absorve cada gota da bebida escarlate
Diga adeus ás castidades
Desgusto-me com tua pele macia e brilhante
Meu corpo agora está radiante
Tua s carícias são suaves, doces possui a mim suavemente
mas teu olhar devorar-me violentamente
Rasga-me a roupa num momento brusco e rápido
Meu coração bate tresloucado
Percorrre as minhas carnes com tua língua ardente
Voluptuosamente
Abro caminhos para correr livre, minha deusa mulher!
Como antes em meus latentes sonhos
Mas agora a encontra perfeita dar-se
O desejo e o do carnel
Somos Samael e Lilith, Adão e Eva
A dançarmos a dança sensual da paixão
Nossos corpos, em espasmos esquizofrênicos
Atinge o ápice do prazer edêmico