ARCO-ÍRIS

ARCO-ÍRIS

Como a flor se abre ao sol da manhã,

Meu espírito se rende a luz do sol.

Me espreguiço e estendo meus braços

Num grito de clamor cortando o espaço.

Não sinto a necessidade do rito

Não sou adepta de insignificantes rituais

Quero a presença constante, sou ser mutante,

Peregrino cósmico, poeta ambulante.

O saber de minha alma preciso estender

Para alem dos limites do meu ser

Preciso superar barreira que criei

Iludida me prendi nas tramas da escuridão.

Quero brilhar como os outros astros

O fazem na noite eterna e silenciosa

Quero bailar na dança cósmica

Quer ser poeira entre os novos sóis nascentes...

E de jornada em jornaa

Passear entre as galáxias

Brincar de esconder-me entre as nebulosas

Ou mergulhar na galáxia mais distante.

Quero ser o pólen das flores astrais

Os gases das caudas luminosas dos cometas

Em milhões de explosões e cores

Me tornar pequenina gota de água

Como lágrima brilhante em meus olhos

Que ao bater um raio de sol

Se transforma em ponte para a eternidadde

Onde podes ver as cores do arco-íris.