VÁLVULA-MÃE

(Com parceria de Ademir Mendes)

Olho-me internamente

Por entre o mecanismo do meu ser

Vejo um vaso de sangue azul

Que corre sobre um circuito astral

Mas uma válvula em pane

Obstrue sua passagem categórica

Que obstinado em seguir o impulso da válvula-mãe

Obedece cegamente.

Com toda essa celeuma que envolve o meu “eu”

Minha vida fica desprovida de pensar

Mas o meu cérebro que adormece num cotidiano

Ressurge dando-me novas inspirações

Para um circuito que houvera pisado

No adormecer da minha mente fria e nojenta!.

Beto Alves
Enviado por Beto Alves em 21/10/2009
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