A costa onírica em seu refugio prata
Sempre sentimos frio à noite.
É do mundo esse esquecimento fundo,
Cimento frio na pele,
Naquilo que gela a pele
E o que sentimos é frio mesmo.
Então desenhamos as linhas,
E por sorte traçá-las,
Buscar calor por este crochê,
Os fios das esquecidas novelas,
Hoje sobre a estrela das crônicas de calor.
Entardece, pois os olhos não percebem,
As cores dos minutos,
Tempos agudos e vermelhos,
Tinta de boa cor,
Sonho bem pintado,
No mundo pouco falado,
Um fato feito de torpor.