Depois de feita
Tomar por vezes ar.
Pôr mar nas frutas que irão boiando.
Pelo som de alcance máximo,
Por seus tambores escutados daqui até Açores,
Por vinte Dolores que cantavam sóbrias pela América do sul.
Vede os temores da mulher,
Mulher que historicamente enfrenta o machismo desde as Tordesilhas,
Um hemisfério sul de presilhas,
Trilhas de ações machistas e castradoras.
Então é de um sul que se fala?
Não. Falamos de versos na tala.
Fraturados por um espanhol que quebrou meu dedo e a espinha do continente.
Depois de redigida,
Pode ser tinta ou palavra,
O que pinta ou o que lavra,
A palavra de astúcia ou a astúcia de não ter palavra.
[Atenção deslocada para o toque do telefone que adentra domingo, 21hs]
Estávamos cochilando e comendo.
Falaram mais cedo que éramos hipócritas.
Não!
Mas não.
Graças a Deus por enquanto não.
Qualquer coisa liga pra gente.
[Pela benção de outras horas peçamos de volta o som]