Dedicado ao que não entendo
O mundo é do desconhecido
A luz divaga pelo antro perdido
A razão perdeu o alarido
A difusão não concebe o esquecido.
Há que tentar dias melhores
Sem esperar louvores
O desconhecido é um desafio
Mesmo deixando a alma a fio.
A ousadia faz parte do duelo
O espírito não acha o novelo
A arrogância pertence ao zelo
Num jogo curto e amarelo.
O símbolo pertence à vida
Tal como a alma anexa a lida
O aroma divulga a cena perdida
Entre a arte mundana e sólida.