Sem Título [Ou Caixa Rabiscada]
Sombreamos as horas
E cobrimos as paredes
embebidas pelo sangue
da Aurora,
Transfirugrando em
Letra verde.
Fingimos sons e cinismos,
Cismamos encantar
mo-mentos e
Amores mais vãos
que os segundos;
Nos esquecemos das obras
e das noites
Imaginando
qualquer coisa
que
não podemos
TO A
C R
Como as nota do
violino, e o beijo
lasso da lua em plena
madrugada.
E
fingimos
qualquer
minuto
que o
medo invade com
silhueta de futuro,
E
obliquos, desfiguramos
o
passado,
re-pintando
os fatos com pó-de-cinza,
lambendo o fogo-fátuo
dos biofílicos
mortos
que devoram a
cons-ciência
necromante
de uma Zoé
ignorada
por um
sohtap
invertido.
Dentro de uma caixa
está rabiscada a verdade
da (VIDA)