Pudica e Lírica
Tem noites que a lua
Desponta e se insinua
Meio lírica e pudica
Parecendo distante
Além do horizonte...
Que é pra você não a ver
No seu rastro de luz aparecer
Há dias que a vida...
Passa despercebida
E ela é assim distraída
Só pra se viver descontraído
Tem coisas que a gente
Mesmo não sendo indiferente...
Não escolhe por que tem que ser
Apenas acata os seus desígnios
É o destino com seus mistérios
Não é obra de mero acaso
E eu sou um simples caso sério
Pra você entender meu complexo
Eu chamo-te aí e te tiro do sério
Que você nem vai saber do delírio
Que te engano... Que amo seu jeito voyeur
De me espiar pelas frestas e buracos
Navegando em todos os sentidos labirintos
Nem sabes que o fim disso tudo é te proteger
Porque se te quero nua é pra te esconder
Das perversidades nos subterrâneos do ser...
Sei que teu brilho irá transcender.
Farei de tudo para continuar a viver.
Mas se duvidares... Pagues pra ver!
Hildebrando Menezes
Tem noites que a lua
Desponta e se insinua
Meio lírica e pudica
Parecendo distante
Além do horizonte...
Que é pra você não a ver
No seu rastro de luz aparecer
Há dias que a vida...
Passa despercebida
E ela é assim distraída
Só pra se viver descontraído
Tem coisas que a gente
Mesmo não sendo indiferente...
Não escolhe por que tem que ser
Apenas acata os seus desígnios
É o destino com seus mistérios
Não é obra de mero acaso
E eu sou um simples caso sério
Pra você entender meu complexo
Eu chamo-te aí e te tiro do sério
Que você nem vai saber do delírio
Que te engano... Que amo seu jeito voyeur
De me espiar pelas frestas e buracos
Navegando em todos os sentidos labirintos
Nem sabes que o fim disso tudo é te proteger
Porque se te quero nua é pra te esconder
Das perversidades nos subterrâneos do ser...
Sei que teu brilho irá transcender.
Farei de tudo para continuar a viver.
Mas se duvidares... Pagues pra ver!
Hildebrando Menezes