Poça de Sangue
 
Leve sempre
Leve-me para sempre
Leve-se ao ausente
Das responsabilidades que fica em suas idas.
 
Busque rebusque
A faca que guardas na mente
Estocadas contínuas
Em uma vida ferida.
 
Ao andar entre os ossos
Jogados no lago vermelho
Dance a sua dança das virilhas
Saboreie o vermelho de suas vestes
Festeje o sucesso sem sentido.
 
Por aqui
O seco fardo de ser claro
Perdura na dura sina de secar a ferida
Que sangra de muitas mentes de inocentes que não atinam
Para tudo existe um algo mais
Que se esconde nas faces disfarces
Armas da mente
Lanças perfurantes aptas a formar loucuras
Sem cura
Dormência perdura.


Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 27/09/2009
Código do texto: T1834195
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