Poesia do Inferno
Poesia do Inferno
Me entregue ó alma aos pensamentos do eterno mundo da solidão, macabra e de forte silencio;
Em que posso ajudar?
Mais fácil seria lhe dizer o que posso ganhar em ti ajudar?
Não me deslumbre pelo inusitado me deixa agora cabulado em ganhar quando posso ser útil no mundo fútil e sentir-me leve como as penas do pavão, a beleza que muitos dizem estar escondida na cortina do teatro é desnuda ao próprio espetáculo da vida do imaculado.
Fabulas de um conto contado por poucos mostrado ao mundo desprotegido do ridículo.
Em que posso ser útil?
Perguntas que as vezes fica no canto de um quarto escuro esperando o camundongo passar para ver que o silencio de uma alma é tão forte quanto as correntezas do Gandhi, as fúrias do coração quem pode cessar, e o mesmo fogo que arde do mesmo que água pode apagar?
Á se um dia eu pudesse ver os corvos cantar como o sabiá, seria logo um aprendizado eterno que a vida nunca irá me proporcionar, mas ta bom ainda consigo em vida ver o elogio que me favoreço de minha loucura e essa vem de uma vida perturbada entre sorrisos e lagrimas que correm pelos corredores da casa branca desce a escada e ninguém escuta.
Tristão que ao fundo vê o tamanho da solidão que abita em seu EU, que mesmo sub-julgado não vira ás costas para o caos, ante o olha com olhar frio e segue em frente, pode sim ás vezes escorregar em lagrimas e visitar os mortos, mas mesmo que isto aconteça a ressurreição é inevitável para o profeta contemporâneo, pois o mundo o cobra, a vida o cobra, a cobra o cobra e como cobra rasteja humilhado, mas não se dá por derrotado.