A teia da vida
Na teia da vida, que bizarra se debate.
Está presa nessa arte/manha que a entranha.
Sinistro fragor, infrene peleja do destino.
Ninguém que a veja, que apenas seja.
Uma flor lampejando como cristal.
Mas é golpe fundo que ateia.
De trama tão fina que acanha.
Faz telha, que a atelha e atalha
Faz telha telhuda, amarra
Entulha na tulha da vida cretina.
E até desatina, se nós não desatar
E dali se livrar. Brilham os olhos.
que em calmo tecer a teia se faz.
E a presa, que é ela não se refaz.
Inescapável ao vil desígnio.
Entrança na dança desse maligno.
Urdido destino em fim que o firma,
e se afirma com força dessa vida
que não tem sentido.e força
nessa troca de troça, se entranha
E um dia, da teia da meia que é feia
Que ata, entrança, estreita, aperta,
Malfazeja insana safada, telhuda.
Se recusa, e galga dessa ignóbil refrega.
Em sortida, grande partida.
Em embuste se artilhou, e enganou.
Dessa prisão, de vida maligna.
Se livrou.
De tta
31~08~09
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Enviado por: Kate Weiss (poesia online )
MOTE:
AS TEIAS DA VIDA
Inspirados no pensamento abaixo:
"Todos os homens estão presos numa teia inescapável de mutualidade; entrelaçados num único tecido do destino. O que quer que afete a um diretamente, afeta a todos indiretamente".
[Martin Luther King Jr ]