Rosa dos ventos

Sou a Rosa sem espinho

Dos caminhos, das estradas.

Sou a alma do destino

E o vento das encruzilhadas.

Sou a santa dos perdidos

Dos que não sabem aonde ir

E que a perder não têm mais nada.

Sou a rosa em quatro ventos,

Sou a brisa do verão,

Sou a voz no fio do tempo

E a cantiga dos sem chão,

Dos que caminham sem um rumo,

Dos que se perdem pelo mundo

E que não sabem onde vão.

Silvana Bronze
Enviado por Silvana Bronze em 17/08/2009
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