Rosa dos ventos
Sou a Rosa sem espinho
Dos caminhos, das estradas.
Sou a alma do destino
E o vento das encruzilhadas.
Sou a santa dos perdidos
Dos que não sabem aonde ir
E que a perder não têm mais nada.
Sou a rosa em quatro ventos,
Sou a brisa do verão,
Sou a voz no fio do tempo
E a cantiga dos sem chão,
Dos que caminham sem um rumo,
Dos que se perdem pelo mundo
E que não sabem onde vão.