De mim fiz um eco.

De mim fiz um eco.

Não encontrei o que dizer.

Não posso esquecer meu tédio.

Olho as paredes brancas

Nem o céu consigo seguir.

Você pensa melhor sem mim.

Aceito mesmo sem saber por quê

Seu intelectualismo é visto por você

Com mais valor do que a vida.

Sem vida não há nada

Nem burrice nem sabedoria

Se alie aos temas atuais

E vá aos dias que vem

Esquecendo que eu sempre

Quis-te bem, mesmo morrendo a cada dia.

Seu gosto pervertido

De conquistar e logo jogar fora

Um dia vai te ferir.

Ai talvez veja o quanto

Que as minhas palavras

Foram sinceras, mas

Perderam-se diante do seu ódio.

Pintei o retrato em preto e branco,

E todos questionam as lagrimas.

Em silencio faço versos em meus livros

E perpetuo os crimes cometidos

Por sentimentos que ignoraram a razão.

Fiz de mim um eco

No espaço minhas imagens somem

E você não vê e por

Escolha não responde quando te chamo.

De mim fiz um eco, mas não pra viver

No abandono, seguirei os passos

Do tango que segue.

DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

A presença distante das estrelas!

Espelho Mágico

Mario Quintana... Um senhor de sentimento vasto. Uma percepção poetica que dispensa comentario...