Ternura
Baila no ar um aroma
de lavanda
e o sol banhando como
protetor
as alfazemas
que me acalmam.
Ah! O verde-louro
dessa flâmula,
quanta paz
em seus idílios!
E vejo o perfume
compondo com
a música
mais uma serenata.
Ah! A criação da bem-aventurança
o bem-me -quer.
E o rosado das cerejeiras:
pintura eterna nos palácios,
o vermelho bucólico
dos sorrisos.
Ah! Quantos versos
lhe cantam
infinita manhã
em caudolosos caminhos.