Vento

Vento que toca de roda pelo ar

Sem nunca cansar

Dando volta pelo mundo

Sempre a viajar.

Às vezes vem como ventania

Em outras suavemente sem mania

Para trazer o frescor da brisa

Passeando pela vida sem ânsia.

Por andar sempre a rodar

Girando pelo seu eixo que é o ar

Levando em seu sopro os segredos

Da sua existência sem nunca o revelar.

Para o mundo que vive a perguntar

De onde você surgir em um piscar

De olhos sempre que sente vontade

Aparecer no mundo para festejar.

Quando chega é fazendo festa

Desmanchando o cabelo sem aresta

Pelo prazer de brindar a vida

Mesmo que seja pelo uma simples fresta.

Lucimar Alves

Lucimar Alves
Enviado por Lucimar Alves em 26/07/2009
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