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Hei aqui sempre...

Tão pequeno diante do céu que me cobre

Hei tão moço e tão grande

Quisera eu não fosse Deus

Faço-o um movimento, meus olhos renovam-se...

Dou-me conta do que quero, tão longe e tão perto

Ando caído, sigo assim mesmo

Cada lição de vida, uma nova vertente

Toda a minha energia

Emprego-a ao seu favor e agora

Sinal de tempos modernos

Em que perdemos a borboleta

Afinal andamos em dia de noite

Não veremos o sol

Não veremos a lua

Não veremos o céu

Não veremos a chuva

Não veremos ninguém

Invadimos o inconsciente

O nosso consciente foi-se somos globalizados

A cada dia mais

A cada dia mais

A cada dia mais...

O seu silêncio não dura

Ficamos à sós

Com toda a multidão à nossa volta

Moisés Cklein
Enviado por Moisés Cklein em 16/07/2009
Reeditado em 16/07/2009
Código do texto: T1703035
Classificação de conteúdo: seguro
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