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Hei aqui sempre...
Tão pequeno diante do céu que me cobre
Hei tão moço e tão grande
Quisera eu não fosse Deus
Faço-o um movimento, meus olhos renovam-se...
Dou-me conta do que quero, tão longe e tão perto
Ando caído, sigo assim mesmo
Cada lição de vida, uma nova vertente
Toda a minha energia
Emprego-a ao seu favor e agora
Sinal de tempos modernos
Em que perdemos a borboleta
Afinal andamos em dia de noite
Não veremos o sol
Não veremos a lua
Não veremos o céu
Não veremos a chuva
Não veremos ninguém
Invadimos o inconsciente
O nosso consciente foi-se somos globalizados
A cada dia mais
A cada dia mais
A cada dia mais...
O seu silêncio não dura
Ficamos à sós
Com toda a multidão à nossa volta