A chita velha e o vento doido
Rabisca o olho e tira da imagem (…)
Tira o cisco com a navalha parda da verdade,
Arranca então a mentira do cosmos.
Lá no quarto tem uma menina,
Com cheiro de festa de São João.
No doce verde jaraguá, outra campina,
Outra menina de quadrilha,
No longo rio da vida,
Um outro peixe de lida,
Um outro peixe de solidão (…)
Mas agora, ontem, teve chuva,
Ela estava tão bonita,
Onde encostava derretia e sai fumaça (Tsi!)
Cavalos pisam em meninas,
Então sei que longe estávamos.
Cavalos em sonhos,
Cavalos em sensos,
Cavalos e éguas,
Riacho louco,
Um outro peixe,
Um longo tempo,
Um mundo de cuidados e muitas coisas a si arrumar,
A vida passada, a areia e o remanso,
A sombra de uma calma e futuro.
“Ontem, agora, a quadrilha estava tão linda...
Pra outro rio há de si ir então”.