MEDO


MEDO

Insensitivas vagueiam
Luzes de uma noite estelar,
Como cintilações de diamantes impossíveis
Na escuridão do firmamento.
São olhares vigilantes
Que me enchem de medo.
À sombra de mim mesmo
A sombra da amante teima em se acasalar.
Mas eu fujo do sexo impossível,
porque a noite vigilante nos censura.
Pablo Calvo
Enviado por Pablo Calvo em 15/07/2009
Código do texto: T1700352
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