Por quatro
Com quantas fêmeas é feita a lua
E daí olharemos todas as fases,
Seremos rapazes em trajes íntimos,
Caras de feitos,
Semi-barbas, o que fazer com tolos?
Os mazelosos pesares de um mundo...
Tão nos versos do absurdo,
Personificados em gentes,
No mundo, filhos dum mundo.
E a puta se convidou ao andar,
Viu tanto dinheiro que azedou,
Engravidou e dele abriu,
Abriu uma casa e nessa casa,
Nessa casa as asas abriam sem importar,
Nu assar do moçar das moças,
Moças que não eram filhas,
Delas, somos uma delas.
Com quanto dinheiro se faz a lua
E logo compraremos a maré,
Depois a cristã fé e o peixe de boas aguas,
Pode ser? Fechamos?